Algo me puxa para o abismo infinito
Algo me prende ao futuro presente passado
Em lugar algum me vou
Em tempo algum me desloco
Sem regras
Sem nada
É a corrente da triste liberdade
É o peso da infeliz existência, da infelicidade existencial
Não quero mais acordar e dar corda ao relógio da vida
Não quero mais dar sentido à minha direção
Não há razão na razão
Não há vida na ávida vida
Não existo, penso que existo.
Observador da Real
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